Constatação faz parte de estudo do Sindicato dos Publicitários de SP que será apresentado semana que vem
Brasil, 1982. Naquele ano, o Partido dos Trabalhadores ganhou registro definitivo no Tribunal Superior Eleitoral, João Baptista Figueiredo visitou Ronald Reagan nos Estados Unidos e a Usina Hidrelétrica de Itaipu foi inaugurada. Na publicidade, a Standard Ogilvy & Mather conquistou o GP de Agência do Ano do Colunistas Brasil. Campanhas da Rhodia, Telesp, US Top e do bebê Johnson & Johnson faziam o maior sucesso na mídia. Naquele 82, ou seja, há exatos 30 anos, o número de funções de trabalho nas agências de publicidade de São Paulo, de porteiro a diretor de criação e/ou presidente, era de 57 cargos. O número fazia parte de um acordo entre o sindicato dos publicitários e o Sindicato das Agências de Propaganda. Hoje, esse número de funções já ultrapassa 200. A constatação é um dos resultados de um estudo feito pelo Sindicato dos Publicitários, que será divulgado na próxima semana, em São Paulo. Segundo informações de fontes ligadas ao sindicato, a área de informática foi a grande responsável pelo aumento do número de funções. O estudo destaca também o desaparecimento ou número significativamente menor de funções como “ilustrador” e “revisor”.
O estudo também vai apresentar ranking das agências que pagam os “melhores” e “piores” salários bem como as que empregam “mais” e “menos”. O projeto “Cargos e Salários na Propaganda” está sendo considerado a “mais completa radiografia” sobre o mercado de trabalho dos publicitários já feita no país. Ele será apresentado no dia 13 de março pelo presidente do sindicado, Benedito Antonio Marcello, e o diretor financeiro e coordenador do estudo, Dalton Silvano do Amaral. Eles também vão apresentar proposta de nova codificação de cargos e salários.
Fonte: Propmark